sexta-feira, 17 de junho de 2011

PARTE III


 De acordo com Zabalza (2003) “pode-se dizer que ensinar é algo como mover-se profissionalmente em espaços problemáticos, ir resolvendo neles sucessivos dilemas práticos que vão surgindo. Assim, na terceira semana de estágio ficou nítido o dilema entre família versus escola, quando uma criança trouxe uma atividade de casa em branco dizendo que não respondeu a tarefa por que não tinha ninguém para ensiná-la.
Várias são as explicações a respeito da ausência dos pais de classe baixa, na formação educacional dos seus filhos, cultural, econômica, social, porém é nítido dizer que a família ao longo dos anos tem transferido o papel de educar os seus filhos à escola, como se o seu papel fosse apenas de sustento e ceder uma moradia.
Desse modo, na terceira semana de estágio foi percebido que a dificuldade de algumas crianças estava no fato de que os próprios pais não colaboram na educação de seus filhos. Neste sentido, fica claro que não são apenas os professores, não é apenas a escola que vai contribuir para um bom desenvolvimento do aluno, nas diversas áreas, até por que, o tempo que o aluno passa na escola é mínimo comparado ao que este passa em casa, esse bom desempenho depende estritamente de um acompanhamento dos pais sobre a educação escolar de seus filhos. Deste modo, segundo Hulsendeger (2006) “é preciso trazer, o mais rápido possível, a família para dentro da escola. É preciso que ela passe a colaborar de forma mais efetiva com o processo de educar. É preciso, portanto, compartilhar responsabilidades e não transferi-las.” 

Disponível em <http://www.espacoacademico.com.br/067/67hulsendeger.htm>


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